O que falta é fazer!
Nota-se que as empresas, atualmente, estão com seus quadros de
funcionários enxutos. o perfil da mão-de-obra assumiu o perfil da multifuncionalidade.
O nível operacional, além de produzir, deve verificar a qualidade e outras coisas. O
balconista, além de atender, também faz a cobrança e muito mais. É o caso típico de
qualquer central de atendimento, como de bancos ou provedores de Internet.
O nível gerencial também passou por transformações ao longo dos anos: além de
gerenciar sua área, também se fez necessário integrar com outras áreas e se preocupar
com o resultado do negócio.
Por outro lado, nota-se também que esses profissionais assumiram a função de dois ou
três outros profissionais, o que não dá para negar que toda essa transformação gerou
um certo desemprego.
Diante desse cenário, nota-se o surgimento de duas características de profissionais:
Os desempregados talvez não sejam novidade para nós brasileiros:
vivem fazendo "bicos" e, com muita criatividade, vão encontrando maneiras de
sobreviver.
Mas as características da categoria dos "superocupados" podem não ter sido
ainda totalmente exploradas. Essa é a intenção nesse momento.
Os "superocupados" tomaram posse dos cargos nas organizações e vivem uma vida
de muitos compromissos, gerando uma demanda de serviços para atendê-los, como, por
exemplo: almoço e café da manhã self-service, lojas de conveniência e bancos nos
postos de gasolina, serviços delivery diversos, serviços de banco via Internet, telefone
celular, flats, novas linhas aéreas de curta distância, etc.
Dentro das organizações, os "superocupados" pensam em muitas soluções para
resolver seus problemas de elevados custos, demora nos prazos de entrega, altos estoques,
reclamações de má qualidade, etc.
Pensar nessas soluções não é o suficiente para resolver os problemas. É preciso
operacionalizá-las. É necessário colocá-las em prática.
Tem que fazer
Mas como fazer se todos são "superocupados" ?
As gerências sabem o que fazer, mas não têm tempo de coordenar, e o nível operacional
não tem tempo de ser treinado para depois implementar as mudanças. O que fazer então?
Contratar uma consultoria? "Nem pensar, vão ficar aqui durante meses só para
aprender o que fazemos."
Coordenar sozinhos? "Impossível, já iniciamos o 5"S", o Kanban, o CEP, e
paramos na metade da área piloto!"
Os resultados atualmente têm que ser imediatos e os treinamentos devem ser focalizados
para resolver problemas específicos. As atividades não podem consumir muito tempo.
Temos visto que grandes soluções têm surgido a quatro mãos: a consultoria e a
organização. Através das gerências e da operação tem-se encontrado forças e
sinergia para definir as melhores soluções e os caminhos mais curtos e fáceis para a
implementação, encontrando assim, uma solução para o FAZER!
João Câncio da Graça Júnior,
Consultor da IMAM Consultoria Ltda., de São Paulo.
Tel. (0--11) 5575 1400 imam@imam.com.br
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