O importante não é apagar incêndios;
o importante é planejar!
Atualmente, no Brasil, é impressionante o número de
empresas que aproveitam algum modismo ou oportunismo de mercado existente. Essas empresas
esquecem, não sabem ou simplesmente resolvem não aplicar uma das ferramentas mais
importantes em qualquer organização ou empreendimento de sucesso: o planejamento.
A busca desesperadora pelos lucros é tão grande que elas próprias nascem esquecendo ou
deixando de lado fatores importantíssimos. Se a empresa está buscando lucros,
sobrevivência, retorno sobre investimento, metas de crescimento ou participação de
mercado, isso deve estar bem definido em qualquer negócio.
O planejamento estratégico é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa
para construir e escolher que tipo de futuro deseja. Ele não pode ser ignorado tão
facilmente como está acontecendo hoje.
O estabelecimento da visão do negócio ocorrerá quando estratégias não-convencionais,
desconhecidas e contra intuitivas forem consideradas. Isso exige que sejam levados em
consideração quatro componentes fundamentais de uma boa estratégia: clientes,
fornecedores, concorrentes e a empresa.
Uma estratégia pró-ativa freqüentemente começa com objetivos de negócio e com
requisitos de serviço aos clientes. Cada elo da empresa deve ser planejado e balanceado
com todos os outros, em um processo integrado de planejamento. O projeto do sistema de
gestão e controle deverá completar o ciclo de planejamento da empresa.
Existem vários níveis de planejamentos existentes. Porém, todos devem ser capazes de
responder aos questionamentos de: o quê? quando? como? e onde? seja no nível
estratégico, tático ou operacional.
O planejamento estratégico é considerado o planejamento de longo alcance, no qual o
horizonte de tempo é maior do que um ano, sendo muito comum nas empresas brasileiras
encontrarmos planejamentos da ordem de cinco anos. Devido ao seu planejamento temporal
longo, o planejamento estratégico opera com dados que são freqüentemente incompletos e
imprecisos.
O planejamento tático envolve um horizonte de tempo intermediário, geralmente um ano ou
menos. E o planejamento operacional é considerado a tomada de decisão de curto prazo,
freqüentemente feita em horas, dias ou semanas. Nesse último tipo de planejamento, é
comum encontrarmos dados muito acurados e precisos, e seus métodos devem ser capazes de
manipular um grande volume de dados.
Portanto, nos próximos anos, as empresas que não forem capazes de ter um planejamento e
visão clara de como diferenciar-se uma das outras e serem únicas no que fazem serão
facilmente aniquiladas pelos concorrentes.
Podemos concluir que, diante de tantas transformações que estão ocorrendo nesses
últimos anos, qualquer empresa que deseja ter sucesso em 2002 terá que ajustar seu
perfil e não se esquecer: planejar é preciso.
abril/2002
Cristiano Cecatto,
Consultor especialista em logística e desenvolvimento organizacional da Qualilog
Consultoria
cecatto@qualilog.net
Tel. (11) 9112 2009
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