Alternativas no Transporte Aéreo
Com o crescente problema no trânsito das grandes cidades e nas
rodovias que as circundam, os profissionais de logística estão sempre buscando idéias
que venham solucionar seus problemas do dia-a-dia.
Quando se esgotam os recursos dos transportes terrestres mais rápidos e ágeis
existentes, e o custo pela falta da chegada do material e/ou equipamento representa um
prejuízo muito elevado para a empresa, a saída é optar pelo transporte por
helicóptero.
Este meio de transporte tem um custo operacional muito alto (o custo médio é de cerca de
US$ 650), mas justifica-se quando o prejuízos e as consequências pela falta do material
na hora necessária de utilização, serão muito maiores.
A cidade de São Paulo já tem uma das maiores frotas de helicópteros do mundo, ganhando
até de cidades como Nova Iorque.
Além de aumentar significativamente a construção de helipontos no alto de novos
edifícios comerciais que surgem em São Paulo, começam a aparecer espaços criados para
serem heliportos, ou seja, além de possuirem vários helipontos, com capacidade de
receber helicópteros de todos os tamanhos, foram concebidos com toda infra-estrutura e
localização estratégica, para quem vem de fora da cidade a negócios ou passeio, como
quartos para pernoites de pilotos ou até passageiros, restaurante, sala de embarque, sala
de ginástica, torre de controle do tráfego, oficinas de manutenção, bombas de
abastecimento de combustível, segurança, etc.
Normalmente para os serviços de logística, são utilizados helicópteros de modelos à
turbina por terem maior potência e mais recursos técnicos para pousos em lugares de
espaço restrito. O raio de alcance varia entre 100 e 120 milhas (160 a 193 km), com uma
autonomia média de três horas de vôo. Esta autonomia pode aumentar se pegar um vento de
popa no vôo de cruzeiro ou diminuir se o vento for de proa.
Uma outra solução que começa a despertar interesse são os dirigíveis. Quem já não
os viu em documentários ou mesmo em eventos esportivos, transmitindo imagens aéreas.
Para quem é da cidade de São Paulo é normal vê-lo circulando a serviço do
tele-jornalismo, com imagens do trânsito e de ocorrências nos mais diversos pontos da
cidade.
Instituições públicas como o Corpo de Bombeiros ou IBAMA já utilizaram o Blimp, que é
também seu outro nome, para desenvolver tarefas aéreas. Nos Estados Unidos, onde o Blimp
é mais tradicional, durante a II Guerra Mundial, desempenhou o importante papel de
patrulhar a costa americana.
Os dirigíveis utilizam o gás hélio no envelope, nome do balão inflável. Sua
velocidade média é de 55 km por hora e sua altitude máxima é de 1.520 metros (4.987
pés).
O dirigível ou Blimp possue pouco espaço para cargas, mas já existem projetos sendo
desenvolvidos na Europa e Estados Unidos em adaptá-lo de maneira a elevar e transportar
grandes cargas (volume e peso) com total segurança.
Em pouco tempo já estará integrado as operações de transporte aéreo, constituindo
assim, mais uma opção de transporte para os profissionais de logística.
julho/2002
Marcos Valle Verlangieri,
Diretor da Vitrine Serviços de Informações S/C Ltda., empresa que criou e mantém o www.guiadelogistica.com.br .
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