Novas Alternativas
As notícias que nos chegam
diáriamente nos preparam para mudanças que certamente ocorrerão no mundo e no país.
O preço do barril de petróleo atinge índices alarmantes a nível mundial preocupando as
principais economias e, aqui no Brasil, verificamos o estado em que se encontra as
principais estradas rodoviárias que ligam o país de ponta a ponta, por onde trafegam
nossas mercadorias; seu estado vem favorecendo acidentes, avarias, roubos , etc. Ligando
esses fatos, qual a garantia que teremos de planejar nossos gastos com transporte a longo
prazo mantendo a competitividade, a manutenção e continuidade dos negócios? Com a
perspectiva de aumento da demanda no mercado interno, também impulsionada pelo
crescimento das exportações, que garantia teremos de que a atual estrutura de transporte
manterá a médio e longo prazo os custos que hoje pagamos?
Outra situação nos mostra que até 1.997 cerca de 96% do transporte de nossas
mercadorias para o comércio exterior via porto de Santos foi feito pelo sistema
rodoviário, sendo o restante pelo sistema ferroviário e, a cada ano o porto de Santos
bate recordes de movimentação exigindo cada vez mais da estrutura atual de transporte.
Esta é uma questão fundamental para as empresas que tem no transporte um componente
importante como fato gerador de custos que influenciam diretamente na competitividade de
seus produtos.
A privatização das ferrovias, terminais portuários e a instalação de EADIS, estão
proporcionando novas perspectivas e alternativas para os transportes envolvendo a
importação, exportação e o mercado interno com possibilidades de sensível redução
de custos sem afetar a qualidade e a segurança exigidas pelo cliente. Em fase inicial,
tais alternativas permitem o fortalecimento da logística atual e o planejamento a longo
prazo das necessidades futuras visando dar suporte ao crescimento do mercado.
Agora é o momento do empresariado avaliar as alternativas existentes e as que se encaixam
em suas necessidades, reservando uma saída estratégica que lhe atenda em vez de esperar
os acontecimentos. Óbviamente, as coisas não ficarão como estão.
As novidades nesse campo surgem a cada dia, vemos por exemplo, a implantação do sistema bimodal Transtrailer (semi-reboque rodo-ferroviário fabricado pela Randon que circula na
ferrovia como vagão e na rodovia como caminhão realizando o transporte door to door sem
manuseios ou intermediários).
Consulte quem tem experiência desenvolvendo logística baseada nos sistemas ferroviário,
marítimo e rodo-ferroviário e este poderá lhe dizer se sua empresa ou seu cliente
serão beneficiados imediatamente ou a médio e longo prazos.
GILSON
AP. PICHIOLI
contato@logisticamultimodal.com.br
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