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Estatísticas

São colocados os dados recebidos de associações, entidades de classe, empresas idôneas e de publicações técnicas.


TIPOS DE CARGAS
Classificadas da seguinte maneira pela ANTT em 2013 por participação.

Tipos de Cargas %
Produtos ensacados e envasados

48,3

Cereais, areia, minérios e outros granéis

18,4

Fertilizantes explosivos e perigosos

5,5

Produtos em paletes e caixas

5,7

Veículos

5,5

Combustíveis e gás

5,1

Outras cargas (máquinas, líquidos, mudanças, etc.)

11,5

Total

100,0



TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Fonte: Anuário de Infraestrutura Revista Exame 2005/2006.

Posição País Malha Ferroviária em km
1 Estados Unidos 228.464
2 Rússia 87.157
3 China 70.058
4 Índia 63.140
5 Canadá 48.909
6 Alemanha 46.039
7 Austrália 43.802
8 Argentina 34.091
9 França 32.175
10 Brasil 29.798



RNTRC
Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga
Atualizado em: 30/05/2006 às 04:20 (Dados Preliminares). Fonte ANTT.

Tipo do
Transportador
Registros
Emitidos
Veículos Veículos / Transportador
Autônomo 661.690 848.929 1,3
Empresa 120.283 641.378 5,3
Cooperativa 576 7.758 13,5
Totais 782.549 1.498.065 1,9


CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS NO BRASIL
Transporte de carga, em milhões de toneladas. Fonte: IDET-FIPE/CNT

2.000 2.005
Rodoviário 445,8 489,8
Aquaviário 407,5 459,3
Ferroviário 302,6 424,9
Aéreo 0,47 0,56


RODOVIAS FEDERAIS BRASILEIRAS 2005
A InterB Consultoria fez estudos sobre as "Rodovias Federais Brasileiras" e chegou aos seguintes números:
A) Situação
18,2 % Boas; 35,4 % Regulares; 46,4 % Ruins ou Precárias.
B) Investimento feito (em porcentagem do PIB)
anos 70 = 1,2 %; anos 80 = 0,6%; anos 90 = 0,3%; 2000 a 2003 = 0,25; 2004 = 0,1%.



RODOVIAS BRASILEIRAS 2004
A Confederação Nacional dos Transportes fez um estudo de avaliação da malha federal pavimentada, estradas estaduais e privatizadas; e chegou nos seguintes números, que foram apresentados no começo de outubro/2004 :

Item avaliado

Estatais Privatizadas
Boa pavimentação 40% 85%
Boa sinalização 25% 83%
Bom traçado 14% 50%
Balanço final : estradas em boas condições 17% 78%


INFRA-ESTRUTURA VIÁRIA DE SÃO PAULO
Até 2.020, a matriz de transporte do estado de São Paulo movimentará 250,7 bilhões de TKU (toneladas transportadas por quilômetro útil), segundo o PDDT - Plano Diretor de Desenvolvimento de Transportes da Dersa. A distribuição da malha é de : rodoviário 65,4%; ferroviário 31,3%; hidroviário 0,5%;; dutoviário 1,7%; cabotagem 0,8% e aeroviário 0,3%.

RAIO X DOS TRILHOS NO BRASIL
Segundo publicado no Jornal O Estado de Minas de 30/06/2002, esta é a posição até esta data:

Itens Números
Extensão das ferrovias no Brasil 

28.446 Km

Empresas operadoras

12

Pessoal Empregado 16.707
Receita operacional total R$ 2,6 bilhões
Receita com transporte de passageiros R$ 12,6 bilhões
Receita com transporte de mercadorias R$ 2,5 bilhões


NOTAS DE AVALIAÇÃO PARA A INFRA-ESTRUTURA DO TRANSPORTE NO BRASIL
O Instituto de Engenharia realizou, entre abril e junho/2002, pesquisa de sensibilidade espontânea dos associados da instituição e da Febrae, quanto ao nível de atendimento às necessidades nacionais dos equipamentos habitacional e de infra-estrutura. Referente a parte de Transportes, considerando uma escala de 0 (péssima) a 10 (ótima), os profissionais atribuíram notas de avaliação da atual qualidade em âmbito nacional, resultando as seguintes médias, conforme quadro abaixo:

Transportes Média
- Rodovias
- Ferrovias
- Navegação Fluvial
- Navegação Marítima
- Navegação Aérea
- Pontes
- Trânsito (vias urbanas)
- Transporte Público Urbano

4,1
2,9
2,8
3,6
6,2
5,0
3,1
3,5


PROFISSÕES MAIS PERIGOSAS
O Ministério do Trabalho dos Estados Unidos divulgou pesquisa sobre as profissões mais perigosas do país. Duas ligadas a logística estão entre as 10 mais perigosas:
Em 3º lugar Piloto de avião com 101 mortes para cada 100.000 trabalhadores (por ano); e em
8º lugar Motorista de caminhão com 27 mortes para cada 100.000 trabalhadores (por ano).

TRÂNSITO DE CAMINHÕES NA CIDADE DE SÃO PAULO
Segundo informações da Revista Veja SP de 07/08/2002, 200.000 caminhões rodam pela cidade todos os dias; 15.000 estão apenas de passagem; 10 anos é a idade média da frota circulante; eles representam 17% do tráfego nas marginais, mas ocupam quase 50% de seu espaço.

TRANSPORTE DE GRÃOS NO BRASIL
Segundo informações da Revista Expocargo de junho/2002, a divisão de transporte entre os modais é a seguinte: 67% por rodovias; 28% pelas ferrovias; 5% por hidrovias.


TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL
Números de nosso transporte em 2000. Fonte: NTC - Assoc.Nac. do Transporte Rodov. de Carga.

Participação do transporte no PIB brasileiro em torno de 3%
Faturamento anual US$ 28 bilhões
Empresas transportadoras 12 mil
De pequeno e médio porte 95%
Transportadores autônomos mais de 350.000
Transportadores de carga própria 50.000


PERFIL DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL
Segundo pesquisa PAS/IBGE, referente a dados de 1999, temos os seguintes números:

Pessoas ocupadas Empresas % Receita Operacional líquida (R$ mil) % Receita média (R$ mil)
até 5 23.908 69,1 3.068.900 17,6 128
6 a 19 8.192 23,7 2.580.910 14,8 315
20 a 49 1.693 4,9 2.553.820 14,6 1.508
50 a 99 447 1,3 1.993.870 11,4 4.460
+ de 99 346 1,0 7.235.400 41,6 20.911
TOTAL 34.586 100,0 17.432.900 100,0

 

TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL
Fonte: Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes).

Modais 1970 1972 1985 1999
Rodoviário 70,0% 72,0% 53,6% 61,8%
Ferroviário 16,2% 15,8% 23,6% 19,5%
Hidroviário 12,1% 10,3% 18,3% 13,8%
Outros 1,7% 1,9% 4,5% 4,9%


TRANSPORTE DE CARGAS EM ALGUNS PAÍSES
Referente a 1999/2000. Fonte: Ministério dos Transportes/World Road Statistics

País Rodovia % Hidrovia % Ferrovia %
Alemanha 61,21 16,51 22,28
Bélgica 65,31 13,69 21,00
Brasil 63,11 21,72 11,72
Estados Unidos 32,41 20,37 47,22
França 72,44 3,33 24,23
Holanda 75,49 20,98 3,53
Inglaterra 66,60 25,67 7,73
Itália 88,95 0,70 10,98
Japão 50,25 44,77 4,98
Polônia 42,65 0,64 56,71


COMPARATIVO ENTRE MODAIS
Fonte: Secretaria dos Transportes do Rio Grande do Sul.

Peso morto por tonelada de carga transportada Força de tração - 1 CV arrasta sobre:
Navio 350 kg Água 4.000 kg
Trem 800 kg Trilhos 500 kg
Caminhão 700 kg Rodas 150 kg


LINHAS ANTIGAS, NOVOS DONOS

Posição de janeiro/99 de como estava nosso transporte ferroviário.

Antigo nome Novo nome Estados cobertos Extensão (km) Nome do Consórcio
ou de seu líder
Malha Oeste Novoeste SP e MS 1.207 Grupo Noel
Malha Nordeste CFN MA, RN, PB, PE, AL e SE 4.679 Consórcio Manor
Ferrovia Tereza Cristina - SC 160 Banco Interfinance
Malha Sul FSA RS, SC e PR 6.586 Sul Atlântico
Malha Centro-Oeste FCA SE, BA, MG, GO, ES, RJ e DF 7.080 Tacumã
Malha Sudeste MRS MG, RJ e SP 1.633 MRS Logística
Malha Paulista (Fepasa) Ferropasa SP e MG 4.557 Consórcio Ferrovias

 

EVOLUÇÃO DA VIAÇÃO FÉRREA BRASILEIRA 
Depois da implantação da estrada de ferro no Brasil em 1852, por Irineu Evangelista de Souza, mais tarde Barão de Mauá, a nossa Rede Ferroviária teve o crescimento abaixo:
Fonte: BRINA, Helvécio Lapertosa. Estrada de Ferro. Belo Horizonte: UFMG, 1988.

Decênios Km
1854 a 1863 428
1864 a 1873  70
1874 a 1883  4.225
1884 a 1893  6.131
1894 a 1903  4.525
1904 a 1913  8.604
1914 a 1923 5.311
1924 a 1933  3.148
1934 a 1943  1.698
1944 a 1953 2.248

Total até 1953

36.388


TRANSPORTE MARÍTIMO (CABOTAGEM)
O Brasil tem aproximadamente 7.000 quilômetros de costa.
Abaixo alguns números comparando-se a cabotagem com o transporte rodoviário:
- Um comboio de 10 mil toneladas transporta a carga equivalente à transportada por 278 caminhões de 36 toneladas cada;
- Esse mesmo comboio, em um percurso de 500 quilômetros, consome cerca de 21 toneladas de combustível. A frota de caminhões, para cobrir o mesmo percurso, consome 54 toneladas;
- Para essa frota de 278 caminhões, são necessárias 556 pessoas, entre motoristas e ajudantes, enquanto que o comboio de 10 mil toneladas é tripulado por apenas 12.
Fonte: Consórcio Corredor Atlântico do Mercosul no Rio Grande do Sul.


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