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                 Notícias Importantes

 

Shopee inaugura novo CD automatizado em São Bernardo do Campo para aumentar capacidade logística no Brasil (Vitrine 06/10)
A Shopee inaugurou o seu 14° centro de distribuição no país, localizado em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, anunciou a companhia nesta segunda-feira. A empresa, do grupo de Cingapura Sea, disse que o centro de distribuição será no modelo “cross-docking”, em que as mercadorias chegam ao local e são transferidas para o destino final, sem serem armazenadas. Doze dos 14 centros de distribuição da Shopee no Brasil são no modelo cross-docking, enquanto outros dois são “fulfillment”, em que há a estocagem dos produtos. A Shopee disse que o novo centro de distribuição terá o maior sistema automatizado de classificação de produtos dentre suas operações no país, com capacidade para processar cerca de 3,8 milhões de pedidos por dia. O diretor de expansão da Shopee no país, Rafael Flores, disse em comunicado à imprensa que a decisão de lançar o centro de distribuição neste período do ano, que antecede Black Friday e Natal, foi estratégica, diante do típico aumento de pedidos nesse período.




Brasil testa nova logística para exportação de goiaba de Carlópolis (ABRAFRUTAS 06/10)
Vinte empresas brasileiras integram a missão a Madri, onde a goiaba de Carlópolis, no Paraná, estará entre as representantes do país na Fruit Attraction, de 30 de setembro a 2 de outubro. A participação foi confirmada em edital da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), que selecionou 20 empresas. A Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (COAC), detentora da Indicação Geográfica (IG) para goiaba, é uma das selecionadas.
Esta será a terceira vez que a goiaba Carlópolis esteve presente na Fruit Attraction, após participações anteriores em 2017 e 2019. Segundo Odemir Capello, consultor do Sebrae/PR, o foco da cooperativa é a exportação direta.
“Agora, retornamos para a edição de 2025 com um objetivo muito claro: exportar diretamente para os compradores e garantir que a fruta chegue ao seu destino no estado ideal para o consumidor final”, disse.
Representantes da COAC estão avaliando novas abordagens logísticas, incluindo a possibilidade de fornecer frutas em diferentes estágios de maturação.
“Atualmente, enviamos as frutas para o mercado externo praticamente verdes, pois essa é a preferência dos intermediários que buscam um prazo de validade mais longo. Se pudermos vender diretamente no futuro, queremos entregar frutas mais maduras, que acreditamos que serão ainda mais saborosas para o consumidor”, disse a presidente da cooperativa, Inês Yumiko Sasaki.
Entre 2020 e 2024, a COAC exportou mais de 340 toneladas de goiaba para o exterior, tendo a Europa como principal destino. Envios semanais são feitos para França, Inglaterra e Portugal, com volumes menores enviados para Holanda e Canadá.
Atualmente, o transporte é feito por via aérea. Capello observou que o transporte marítimo, cerca de oito vezes mais barato, está em discussão.
“O modal de transporte influencia diretamente no tempo de transporte e também no tipo de atmosfera controlada utilizada para garantir a qualidade do produto. Quando participamos de uma feira como esta, além de ampliar nossos mercados consumidores, temos a oportunidade de negociar a logística e garantir a qualidade da fruta no destino”, disse.
Estudos técnicos sobre o armazenamento em atmosfera controlada para goiaba estão em andamento. “Temos alguns exemplos de como os produtores brasileiros de maçã, pêssego e caqui os utilizam. Vamos à Espanha para promover nosso produto e também participar de rodadas de negócios para, quem sabe, encontrar o parceiro ideal para tornar nosso sonho logístico realidade”, disse Eduardo Aparecido da Silva, representante da cooperativa.
A goiaba Carlópolis possui certificação GlobalGAP e registro como Indicação Geográfica (IG). Essas certificações garantem a segurança alimentar, a proteção ambiental e a rastreabilidade do produto, facilitando o acesso a mercados internacionais.

 

Governo Federal intensifica debate sobre logística verde durante evento em Brasília nesta quarta (Vitrine 10/09)
O ministro dos Transportes em exercício, George Santoro, participa nesta quarta-feira (10), em Brasília, do seminário “Logística verde para impulsionar um país mais competitivo e descarbonizado”. O encontro reunirá autoridades do governo, representantes do setor privado e instituições financeiras para debater estratégias que alinhem desenvolvimento econômico e sustentabilidade no setor de transportes e logística.
Santoro participará do primeiro painel, que tratará do papel estratégico das ferrovias na matriz de transporte, tema essencial para a transição energética e eficiência logística do país. O evento também abordará os caminhos para uma infraestrutura que apoie a reindustrialização, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a ampliação da competitividade brasileira no mercado global.
Também participam do evento o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o chefe do Departamento de Transporte e Logística do BNDES, Tiago Toledo; o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon; o presidente da ABDIB, Venilton Tadini, entre outras autoridades.





Tarifas dos EUA já reduzem demanda por fretes do transporte de cargas (Carta de Logística 05/09)
O setor de transporte rodoviário de cargas e logística já sente os efeitos do aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde 6 de agosto de 2025. Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), 82% das empresas consultadas relataram queda na demanda por fretes ligados às exportações.
A pesquisa, realizada pelo Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Econômicas (DECOPE), também mostrou que 65% das transportadoras tiveram embarques cancelados ou antecipados por clientes diante da insegurança gerada pelas tarifas. Sobre os valores cobrados, 41% não registraram mudanças, 29% apontaram aumento e outros 29% relataram redução nos preços.
De acordo com o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, os números indicam a necessidade de atenção para o cenário. Ele destacou que a entidade continuará monitorando a situação e oferecendo apoio técnico às empresas.
O assessor técnico da associação, Lauro Valdivia, responsável pelo estudo, afirmou que os efeitos começaram a ser sentidos antes mesmo da entrada oficial da medida. Segundo ele, empresas precisaram ajustar operações, redirecionar rotas e renegociar contratos.
O levantamento também aponta perspectivas negativas caso as tarifas permaneçam. Entre as preocupações citadas estão insegurança econômica, risco de recessão, necessidade de cortes operacionais, desemprego e busca por mercados fora dos Estados Unidos.
A entidade informou que seguirá acompanhando a evolução do cenário com novos levantamentos do DECOPE e manterá um canal técnico para apoiar as empresas na adaptação às mudanças.

 

 

A Feira Intra-Log Expo South America está chegando (Vitrine 28/08)
A INTRA-LOG EXPO SOUTH AMERICA é o único e mais completo evento da América Latina dedicado exclusivamente à intralogística e automação, conectando os principais players do mercado e apresentando as soluções mais inovadoras para toda a cadeia de suprimentos. Pensado para profissionais que buscam transformar suas operações com tecnologias de ponta, o evento reúne os melhores fornecedores de sistemas de gestão de armazéns, automação, movimentação interna de materiais e inventory management software. Com um ambiente propício para negócios, networking e troca de conhecimento, a INTRA-LOG é o palco onde o futuro da logística interna acontece, impulsionando eficiência e competitividade nas empresas.
Acontece nos dias 23, 24 e 25 de setembro em São Paulo, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte
O credenciamento poderá ser feito presencialmente no dia ou previamente pelo endereço  https://intralogexpo.com.br .





Governo Federal discute estratégias para aprimorar infraestrutura logística na região Sul (Vitrine 26/08)
Com uma economia sustentada pela agroindústria, pela indústria da transformação e pelas exportações, o Sul do Brasil é responsável por parte expressiva da produção que chega aos mercados nacional e internacional. Somente no Paraná, a safra de 2025 deve atingir 45,3 milhões de toneladas de grãos — 13,6% da produção brasileira — consolidando o estado como o segundo maior produtor do país, segundo o IBGE.
Esse crescimento reforça a necessidade de reduzir gargalos logísticos e diversificar a matriz de transportes, fortalecendo a multimodalidade, fundamental para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e a sustentabilidade.
Especialistas, representantes do setor produtivo e autoridades se reuniram nesta terça-feira (26), em Curitiba, para pensar essa questão estratégica para o país, com foco no Paraná. O evento, que faz parte da série de debates “Logística no Brasil”, irá contribuir para o aprimoramento do Plano Nacional de Logística (PNL) 2050, atualmente em elaboração.
"O plano não é só um instrumento técnico, mas um processo. O planejamento precisa criar um cenário de futuro claro, ambicioso e factível, com decisões estruturantes que ofereçam previsibilidade ao setor público e privado. Não entregamos um plano pronto, construímos junto com quem toma decisão e com quem será impactado por ela”, afirmou o coordenador-geral de Política de Planejamento do Ministério dos Transportes, Rodrigo Santos Ferreira.
Dos corredores logísticos estratégicos do Paraná, destacam-se a BR-277 e a BR-116, além do corredor ferroviário Paraná–Santa Catarina, que conectam áreas produtoras ao Porto de Paranaguá. Entre exportações e importações, 34,2 milhões de toneladas de carga passaram pelo porto no primeiro semestre de 2025.
“Este ano, o Porto de Paranaguá deve atingir a marca de 70 milhões de toneladas movimentadas — um crescimento de quase 50% em relação a 2018. É por meio da expansão da infraestrutura que conseguimos viabilizar não só os resultados atuais, mas também preparar o porto para os próximos anos”, disse o diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Responsável por cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a região Sul é destaque na exportação de soja, farelo e óleo de soja, milho e carnes. Um desempenho que exige investimentos contínuos para garantir a eficiência logística e a competitividade.
“Temos aqui três das principais fronteiras secas do Brasil, uma forte vocação portuária e uma economia dinâmica, que exige soluções logísticas integradas. Planejar, com transparência e participação, é a chave para conseguir dar realmente uma saída para os gargalos logísticos que afetam a região Sul”, detalhou o diretor de Mercado e Inovações da Infra S.A., Marcelo Vinaud Prado.
O evento “Logística no Brasil”, promovido pelo Ministério dos Transportes e pela Infra S.A., irá percorrer outras sete capitais brasileiras até o fim de 2025.
Também participaram do encontro representantes da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e especialistas em agronegócio.
                                                                            Escuta atenta e planejamento de longo prazo
O PNL 2050 está em fase de diagnóstico, com levantamento das principais deficiências da rede de transportes e escuta ativa da sociedade civil e do setor produtivo. A iniciativa também incorpora uma visão regionalizada dos desafios logísticos, com atenção especial à redução das desigualdades e ao fortalecimento da competitividade de áreas com alta densidade de exportação.
O plano seguirá as determinações do Planejamento Integrado de Transportes (PIT), instituído pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em maio de 2024, por meio do Decreto nº 12.022. A previsão do Ministério dos Transportes é de que até o fim do ano as diretrizes entrem em vigor.



Modernização da rodovia Padre Manoel da Nóbrega vai gerar empregos e impulsionar logística na região (Vitrine 18/08)
A modernização promovida pelo Governo de São Paulo na rodovia Manoel da Nóbrega (SP 055), por meio da concessão do Lote Litoral Paulista, tem potencial para impulsionar a economia regional, com geração de empregos e renda para os municípios litorâneos. A Concessionária Novo Litoral já conta com cerca de 700 colaboradores, com 95% contratados localmente. Também está previsto o repasse de R$ 55 milhões em Imposto Sobre Serviços (ISS) aos municípios da região apenas nos primeiros cinco anos de concessão.
Essas oportunidades surgem devido ao grande volume de investimentos e obras planejadas para o período de concessão que devem fortalecer a rota como novo corredor logístico de acesso ao porto de Santos. Atualmente, cerca de R$ 134 milhões já estão sendo investidos em melhorias viárias como: recuperação de 34 km de faixas, com a aplicação de 17.300 toneladas de pavimento novo, além de sete frentes permanentes de trabalho e outras intervenções.
A atuação está concentrada em trechos de Bertioga, Santos, Miracatu e Peruíbe, com reforço na sinalização, iluminação e reparos em pontos críticos, além da construção de bases de atendimento ao usuário 24 horas, que vão substituir as provisórias. Desde o início da concessão, já foram realizados mais de 11 milhões de metros quadrados de limpeza e manejo da vegetação — o equivalente a 1336 campos de futebol —, ampliando a visibilidade e a segurança nas pistas.
Em novembro de 2024, mais de 30 viaturas reforçaram o policiamento rodoviário, aumentando a proteção de motoristas e pedestres. Paralelamente, os canteiros estão prontos para receber grandes obras, como duplicações, marginais, passarelas e ciclovias, consolidando um novo padrão de infraestrutura e atendimento aos usuários.
“A modernização da Manoel da Nóbrega e os investimentos deverão criar um novo ciclo de oportunidades com a crescente demanda da prestação de serviços voltados ao atendimento aos usuários, tanto pela concessionária quanto por particulares”, explica Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo.
A modernização inclui ainda o monitoramento por CFTV, conectividade e reforço na sinalização e iluminação das vias. O objetivo é garantir um padrão mais seguro, moderno e funcional de circulação urbana e regional, sem comprometer o dia a dia dos moradores da Baixada.
Os pórticos eletrônicos de cobrança só passarão a operar após a entrega das obras prioritárias, fiscalizadas pela Artesp, e está condicionada à conclusão das marginais entre Praia Grande e Peruíbe, que serão gratuitas e contarão com calçamento, sinalização e iluminação completa. Até lá, moradores da região do Litoral Sul terão total isenção.
“A cobrança só começa depois da entrega. Esse modelo é transparente e justo. Já temos melhorias visíveis e efetivas acontecendo em diversas cidades como Arujá, Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Miracatu, Itariri, com impacto direto na segurança, fluidez do tráfego e qualidade de vida”, destaca o secretário. 
Com investimento total de R$ 4,3 bilhões, o contrato prevê a duplicação de 89,8 km de rodovias, 108,5 km de marginais e outros 212 km de melhorias estruturais que abrangem a Baixada Santista, o Alto Tietê e o Vale do Ribeira. O projeto prevê modernização completa da infraestrutura da região e visa aumentar a segurança viária, melhorar a fluidez do tráfego e promover mais mobilidade para quem vive e circula entre os municípios.
                                                                                                           Siga Fácil
Siga Fácil é o sistema do Governo de São Paulo que substitui as praças de pedágio por pórticos eletrônicos inteligentes, identificando veículos por placas ou tags, tornando o processo mais rápido, mais justo e mais eficiente. Supervisionado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), ele elimina filas, reduz acidentes e, nas concessões firmadas a partir de 2024, cobra proporcionalmente ao trecho percorrido. O sistema será implantado gradualmente nos projetos de concessão mais recentes, como o Novo Litoral Paulista, Nova Raposo e Rota Sorocabana, além dos contratos já existentes. O site sigafacil.sp.gov.br traz mapa de pórticos, formas de pagamento e canais de atendimento.





Em disputa acirrada, Rota Agro é concedida à iniciativa privada e receberá R$ 7,26 bilhões em investimentos (Vitrine 14/08)
Motor do PIB nacional, os corredores logísticos da chamada Rota Agro (BR-060/364/GO/MT), agora serão operados pelo Consórcio Rota Agro Brasil. No leilão promovido pelo Ministério dos Transportes, nesta quinta-feira (14), a empresa ofereceu o maior desconto sobre a tarifa básica de pedágio de 19,70% e se comprometeu a investir R$ 7,26 bilhões para administrar o trecho de 490 quilômetros entre os estados de Goiás e Mato Grosso pelos próximos 30 anos. Este foi o 16º certame promovido pela pasta, com recorde de cinco investidores que disputaram o projeto.
"Os leilões têm tido alta adesão, com o maior nível de concorrência dos últimos anos. Entre 1998 e 2022, o Brasil recebeu R$129 bilhões em investimentos privados em rodovias. De 2023 até agora, contratamos R$176 bilhões, superando esse total. Estamos em um momento histórico de investimentos", afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Em função do alto volume de veículos que passam pelas estradas, as melhorias na infraestrutura são muito aguardadas pelo mercado, uma vez que unem o aprimoramento de dois setores - o de transportes e o do agronegócio -, para otimizar a distribuição de alimentos pelo Brasil e para o exterior.
“Do campo ao prato, passamos pelas estradas em diversos momentos: desde a produção, na colheita e no transporte para processamento, até o trajeto final dos alimentos até as casas das pessoas. Isso evidencia a importância das rodovias", completou Renan Filho.
Segundo dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o PIB do agronegócio brasileiro pode alcançar R$3,79 trilhões em 2025, sendo R$2,57 trilhões no ramo agrícola e R$1,22 trilhão no pecuário. Considerando essa projeção, estima-se que a participação do setor na economia fique próxima de 29,4% neste ano, acima dos 23,5% registrados em 2024.
“Não poderia deixar de destacar a relevância dessa rota, que liga duas potencialidades gigantes da agropecuária brasileira: Rondonópolis (MT) a Rio Verde (GO). Investir em rodovias e ferrovias é trazer competitividade para o setor. O campo pode continuar produzindo e crescendo, porque a infraestrutura avança na mesma velocidade", pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Um dos principais gargalos a ser superado atualmente nas BRs 060/364/GO/MT está relacionado à ampliação da capacidade rodoviária nos estados, devido ao intenso tráfego de caminhões e carros que dividem o trajeto. O Representante Consórcio Rota Agro Brasil, Gabriel Freire, reforçou o compromisso com a execução das intervenções nas estradas.
“Nos consideramos uma empresa goiana e, agora, também somos mato-grossense. Vamos contribuir muito mais com o desenvolvimento dos estados de forma sustentável e inclusiva. Um planejamento bem realizado para essas rodovias refletirá diretamente na distribuição de importantes produtos para a nossa economia e na mobilidade da população", disse.
O Consórcio Rota Agro Brasil é liderado pela Azevedo & Travassos Infraestrutura, que também administra as BRs-060 e 452, no trecho estratégico para o escoamento de grãos no estado de Goiás, ligando Goiânia, Rio Verde e Itumbiara, conhecido como Rota Verde. Além do setor de transportes, a Azevedo & Travassos atua também nos segmentos de saneamento ambiental e óleo e gás.
Também integram o consórcio as empresas Camaçari Fundo de Investimento e Participações Multiestratégia, Sobrado Construção Ltda. e Gai Construção e Comércio Ltda.
Entre as inovações do edital estão descontos progressivos no pedágio, de acordo com a frequência de uso pelos motoristas da via, além do compromisso com o Programa Carbono Zero no setor de logística.
                                                                                                   Conexão Centro-Oeste
Em Mato Grosso, o lote rodoviário da Rota Agro contempla cinco municípios, exercendo influência sobre a cidade de Rondonópolis, localizada na região sudeste do estado, a 210 quilômetros da capital Cuiabá, com 245 mil habitantes e o segundo maior PIB local. O corredor é uma conexão essencial entre os grandes centros metropolitanos produtores e os portos do Brasil.
Ciente de que investimentos em infraestrutura e logística contribuem para o desenvolvimento socioeconômico regional, até o fim de 2025 o Ministério dos Transportes vai alocar R$502,1 milhões em Mato Grosso, um aumento de cerca de 77% em comparação ao governo anterior, que aportou R$283,8 milhões em 2022.
Já em Goiás, a rodovia passa pelas cidades de Rio Verde, Jataí, Mineiros, Portelândia e Santa Rita do Araguaia. Berço do agronegócio brasileiro e um dos maiores produtores de grãos do país, especialmente soja e milho, o estado receberá em 2025 R$396,7 milhões em investimentos nos transportes.
“Há muito tempo esperávamos por uma solução para essa rota, que, além de ter grande importância econômica para garantir a competitividade da região — hoje a maior produtora do nosso estado e uma das mais produtivas do Brasil —, é também uma área que, ao longo de tantos anos, tem enfrentado uma série de tragédias devido ao intenso tráfego na rodovia BR 364", observou o vice-governador Goiás, Daniel Vilela.
"Reconheço a dedicação que o Ministério dos Transportes tem demonstrado ao estado. O ministro Renan é, sem comparação, o que mais fez entregas em Goiás e que ainda fará muito mais durante o seu mandato", finalizou Vilela.
O leilão da Rota Agro recebeu propostas iniciais de cinco grupos: Consórcio Rota Agro Brasil (17,18%), Way Concessões (16,10%), EPR (10,80%), Rota do Cerrado (10,55%) e VF Gomes (sem desconto).
Esse foi o certame da União com o maior número de propostas desde 2023. A diferença entre as ofertas levou a disputa para a etapa de viva-voz, que contou com mais de 20 lances e variações de 0,10% entre a Way Concessões e o Consórcio Rota Agro Brasil. Ao final, o consórcio venceu, oferecendo 19,70% de desconto sobre a tarifa de pedágio.
A expectativa do Governo Federal é que o avanço da Rota Agro gere reflexos diretos no crescimento do Brasil, estimulando empregos, comércio e investimentos com outros países.





Governo Federal autoriza início da construção de ponte aguardada há mais de 100 anos por brasileiros e bolivianos (Vitrine 07/08)
O ministro dos Transportes, Renan Filho, assina nesta sexta-feira (8), junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ordem de serviço para a construção da Ponte Binacional entre Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín, na Bolívia.
A ponte será construída sobre o Rio Mamoré, na BR-425/RO, e substituirá a atual travessia, feita por balsas, garantindo uma ligação rodoviária contínua entre os dois países e promovendo maior integração logística, mobilidade e desenvolvimento latinoamericano.
Com investimento de R$421,398 milhões, a obra será executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com o governo boliviano. A iniciativa representa o cumprimento de um compromisso histórico, firmado no Tratado de Petrópolis, de 1903, quando o Brasil anexou o Acre.
                                                                                Credenciamento de imprensa
Profissionais de imprensa interessados em cobrir o evento devem realizar o credenciamento por meio do sistema da Presidência da República.
As credenciais aprovadas deverão ser retiradas no local da cerimônia, das 14h às 15h.
Serviço
Assinatura da ordem de serviço – Ponte Binacional Guajará-Mirim (RO) - Guayaramerín (BO)
Data: Sexta-feira, 8 de agosto.    Horário: às 15h30
Local: Teatro Estadual Palácio das Artes – Av. Presidente Dutra, 4183 – Olaria, Porto Velho (RO)





Já estão abertas as inscrições para o próximo curso aberto de PDM/PDS do IMAM (Vitrine 31/07)

O IMAM já abriu as inscrições para o próximo curso aberto de PDM/PDS - Padrão de Descrição de Materiais/Serviços, que ocorre em 15/08. O curso é híbrido com as opções de presencial e on-line. Tem a duração de 1 dia (8hs).
 "É uma ótima oportunidade para os profissionais do mundo de Materiais se aprofundarem neste assunto", comentou Marcos Valle Verlangieri, professor do curso e consultor especialista em PDM/PDS.  


Nova Ferroeste: Projeto Promete Revolucionar a Logística do Sul do Brasil (Rádio Rural 31/07)
A implantação da Nova Ferroeste, projeto ferroviário estratégico para a região Sul do Brasil, segue avançando com foco em viabilidade técnica, ambiental e econômica. O traçado deverá ligar Cascavel (PR) a Chapecó (SC), integrando-se a ramais ferroviários em Passo Fundo, Correia Pinto e ao Porto de Paranaguá, no Paraná. O projeto também contempla futuras conexões com Argentina e Paraguai.
Durante entrevista concedida nesta quinta-feira (31) ao programa Visão Geral, da Rádio Rural de Concórdia, Lenoir Broch, coordenador do Movimento Pró-Ferrovias, destacou a evolução do projeto nos últimos anos e o protagonismo de entidades catarinenses e paranaenses na viabilização dos estudos iniciais.
“Há quase quatro anos, falava-se pouco em ferrovia no Sul. Hoje, graças à união de oito entidades que financiaram o estudo entre Cascavel e Chapecó, o assunto ganhou corpo. Já temos também estudos entre Chapecó e Passo Fundo, além de uma proposta do Governo de Santa Catarina ligando Chapecó ao tronco sul ferroviário na região de Lages”, explicou Broch.
                                                                                         Modal ferroviário é solução logística para o agronegócio
O coordenador destacou que a principal motivação do projeto é econômica: o elevado custo do transporte rodoviário, sobretudo para a agroindústria. Santa Catarina, por exemplo, importa anualmente cerca de 7 milhões de toneladas de milho do Paraguai, Mato Grosso, Goiás e outras regiões para abastecer a produção de ração animal.
“Essas longas distâncias encarecem o produto. O modal ferroviário é fundamental para vencer distâncias maiores com menor custo. Deixamos o transporte rodoviário para os trechos curtos e usamos os trens para longas distâncias. Isso pode reduzir em até 30% o custo logístico”, afirmou Broch.
                                                                                                 Traçado planejado para evitar áreas sensíveis
Um dos desafios atuais é o licenciamento ambiental, especialmente no trecho de Maracaju (MS) a Guaíra (PR), onde há áreas indígenas. A FUNAI solicitou novos estudos de impacto, o que deve atrasar parte da obra. Diante disso, o grupo estuda alternativas de traçado para evitar áreas de conflito e preservar o cronograma.
“Nosso estudo entre Cascavel e Chapecó já respeitou um raio de segurança de 5 a 10 km de qualquer área indígena ou quilombola, justamente para evitar entraves jurídicos”, explicou o coordenador.
O traçado previsto passa por regiões do Extremo Oeste catarinense e chega a Chapecó com potencial de conexão com ferrovias nacionais e até internacionais, incluindo a Argentina e o Paraguai.
                                                                          Investidores interessados e foco no transporte de cargas e passageiros
Broch também informou que investidores privados têm demonstrado interesse no projeto. Os estudos já demonstraram viabilidade econômica, técnica e ambiental para o transporte de cargas. Agora, avança-se para uma nova etapa: considerar o transporte de passageiros no projeto.
“Queremos que o Brasil volte a investir nesse modal como os países desenvolvidos. A malha ferroviária brasileira era de 30 mil km em 1930. Hoje não chega a 15 mil km operacionais. Isso é pouco para um país da nossa dimensão territorial”, argumentou Broch.
Ele enfatizou que a Região Sul, por sua forte industrialização e agroindústria, tem tudo a ganhar com a retomada do transporte ferroviário.
“Precisamos modernizar nossa logística. Isso ajudará a reduzir custos, melhorar a competitividade dos produtos brasileiros e impulsionar o crescimento do PIB. A Nova Ferroeste é um projeto estratégico para todo o país”, concluiu.
A Nova Ferroeste representa uma esperança logística para o Sul do Brasil, unindo estados, iniciativa privada e poder público em torno de um objetivo comum: modernizar o transporte e alavancar a economia regional.

 

 

Governo Federal intensifica debate sobre o futuro da logística nacional durante encontro nesta quarta (Vitrine 30/07)
Acontece nesta quarta-feira (30), em São Paulo, o segundo encontro da série que tem como objetivo debater aprimoramentos para a elaboração do Plano Nacional de Logística (PNL) 2050.
Os ministros dos Transportes, Renan Filho; de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho e a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, irão discutir, junto ao mercado, os desafios e oportunidades para as diretrizes de médio e longo prazo que vão compor o setor de infraestrutura nos próximos anos.
Essa escuta busca tornar mais assertiva a construção do plano que vai orientar os investimentos em logística, estimular a multimodalidade, reduzir gargalos no escoamento da produção e fortalecer a integração entre os meios de transporte de forma sustentável. Realizados em parceria com a Infra S.A., os encontros sobre o PNL 2050 irão percorrer outras 8 capitais brasileiras. O plano será lançado em dezembro deste ano.
O debate será transmitido ao vivo pelo canal do Ministério dos Transportes no YouTube.
Série de debates - Logística no Brasil
Data: Quarta feira, 30 de julho
Horário: a partir das 9h45
Local: Salão Nobre da Fiesp - Avenida Paulista, 1313, São Paulo (SP)





Governo de SP abre consulta pública para contribuições ao plano estratégico de logística (Vitrine 29/07)
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), iniciou a coleta de contribuições da sociedade civil ao Plano de Logística e Investimentos (PLI-SP 2050). A ferramenta, que já está no ar no site oficial do projeto, visa ampliar o engajamento de cidadãos, especialistas, empresas e instituições na elaboração do plano, que definirá os rumos da infraestrutura paulista nas próximas décadas.
O PLI-SP 2050 tem como objetivo estruturar soluções integradas para o transporte e a logística no estado, com base em dados técnicos, inovação e sustentabilidade. A iniciativa busca orientar investimentos estratégicos para melhorar a fluidez, a eficiência e a conectividade entre diferentes modais e regiões.
As contribuições podem ser feitas em seis frentes temáticas que estruturam o plano: Polos de Desenvolvimento Regional, Ligação Planalto-Baixada, Recuperação de Ramais Ferroviários, Dutovias para Biocombustíveis, Ampliação de Hidrovias e Mobilidade no Vale do Ribeira. Cada
uma delas representa um eixo estratégico para ampliar a eficiência logística, promover a integração territorial e impulsionar uma economia de baixo carbono. A participação social é essencial para garantir que o PLI-SP 2050 seja um instrumento eficaz e alinhado aos desafios e oportunidades do Estado.
O lançamento do formulário faz parte do compromisso com a escuta ativa e a construção colaborativa de soluções para o futuro da logística paulista, considerando os desafios regionais, as oportunidades de integração modal e a transição para uma infraestrutura mais sustentável e eficiente. “Estamos estruturando o PLI-SP 2050 com base em uma escuta qualificada e na colaboração entre governo, iniciativa privada e sociedade, para que o plano seja um instrumento eficaz de modernização da infraestrutura e integração dos modais. As contribuições enviadas por meio do formulário que não estiverem alinhadas aos eixos do PLI não serão incorporadas nesta etapa, mas todas as sugestões serão analisadas ao longo da estruturação do projeto”, destaca Denis Gerage Amorim, Subsecretário de Logística e Transportes da Semil.
                                                                                             Reuniões setoriais
Além do lançamento do formulário online, a Semil intensificou, nos últimos dois meses, uma série de reuniões estratégicas com representantes dos setores produtivo e técnico. Os encontros reuniram instituições públicas, concessionárias, operadores logísticos e associações setoriais, consolidando uma agenda colaborativa para modernizar a infraestrutura logística paulista.
Destaques das reuniões incluem as discussões com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre parcerias para sustentabilidade, modernização modal e resiliência da infraestrutura, além das inovações apresentadas pela Associação Brasileira de Engenharia Ferroviária (Abifer), como locomotivas movidas a hidrogênio e a integração do transporte ferroviário com cadeias produtivas. Também foram debatidas soluções para ampliar a capacidade do sistema hidroviário, avanços na malha ferroviária, investimentos em terminais e abordagens intermodais envolvendo portos, ferrovias, hidrovias e dutovias, com foco em competitividade e sustentabilidade.
As informações e sugestões dessas escutas técnicas, junto às contribuições do formulário online, subsidiarão o diagnóstico em andamento e orientarão a elaboração da carteira de projetos estruturantes do PLI-SP 2050, prevista para apresentação até meados de 2026.


 

No TCU, Ministério dos Transportes debate otimização do contrato de concessão da BR-163 (Vitrine 02/07)
Oferecer uma infraestrutura de transporte condizente com a atual necessidade da população e do setor produtivo. Com esse objetivo, o Ministério dos Transportes participou, nesta quarta-feira (2), de um debate promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sobre a otimização contratual da BR-163/230. A Via Brasil, responsável pelo trecho, também estava presente.
“Este é um corredor fundamental para a competitividade do Brasil. A gente tem acompanhado como a produção de milho vem crescendo e entende que essa rodovia vai ser demandada com um volume cada vez maior para os próximos anos”, afirmou o ministro dos Transportes em exercício, George Santoro, durante a abertura do encontro.
O trecho de mais de 1.000 quilômetros da BR-163/230/MT/PA, entre Sinop (MT) e os portos do Arco Norte, em Miritituba (PA), é considerado o principal corredor para o escoamento da produção de grãos das regiões Centro-Oeste para o Norte do país.
A concessão do segmento, firmada em 2022, prevê apenas 10 anos de contrato, além de melhorias e investimentos que não estariam alinhados à realidade logística atual da região.
“Essa é a única concessão no âmbito federal com prazo de 10 anos. Hoje, nós estruturamos projetos de concessão de rodovias com duração de 30 anos, há um equilíbrio entre capacidade de execução, interferência no tráfego e financiabilidade. Por isso este projeto, estruturado com 10 anos, tem uma quantidade de obras previstas bastante limitada”, explicou a secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse.
A BR-163/230/MT/PA atravessa 13 municípios e afeta diretamente a vida de quase 600 mil pessoas.
“Nós entendemos que o interesse público na otimização deste contrato é evidente. É um setor muito relevante, há uma expectativa pelo Plano Safra de crescimento ainda maior de carga a ser transportada, por isso é necessário que tenhamos rodovias adequadas e seguras”, disse a secretária Nacional de Transporte Rodoviário.
Participaram ainda do painel sobre a otimização da BR-163/230/MT/PA a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e representantes do Governo de Mato Grosso. O evento foi transmitido em tempo real pelo canal do TCU no YouTube.
“Este painel de referência, ao viabilizar que mais atores participem da construção da solução para o caso específico, abrangendo um tema de grande relevância para o país, propiciará uma solução de forma mais colaborativa e participativa”, concluiu o presidente do TCU, Vital do Rêgo.
                                                                                                             Otimização
Com aval do TCU, o Ministério dos Transportes já levou a leilão dois contratos que foram otimizados: o da BR-163, mas no trecho de Mato Grosso do Sul, e o da BR-101/ES/BA. No fim do mês passado, a Corte de Contas também aprovou a otimização contratual da BR-381/MG/SP, a Rodovia Fernão Dias. O leilão acontecerá ainda este ano.
“Essa política, instituída pela Portaria 848/2023, permite antecipar investimentos de forma significativa, permite acelerar entregas, garantir segurança e integrar regiões produtoras ao restante do país”, afirmou Viviane Esse.
“Isso é muito importante, porque a gente está destravando problemas antigos em que a gente consegue melhorar bastante a vida do brasileiro”, acrescentou o ministro dos Transportes em exercício.
A expectativa é que a Política de Otimização do Ministério dos Transportes gere R$97 bilhões de investimento em melhorias na malha rodoviária brasileira.



Ministério dos Transportes reforça apoio à ANTT para garantir continuidade do pipeline de projetos de concessão (Vitrine 01/07)
Diante das restrições fiscais enfrentadas pelo Governo Federal, o Ministério dos Transportes tem adotado uma gestão estratégica e responsável para assegurar a continuidade de ações essenciais no setor. A pasta vem atuando para destinar recursos do próprio orçamento com o objetivo de diminuir os impactos do contingenciamento e preservar programas estruturantes, como o pipeline de concessões em infraestrutura rodoviária e ferroviária.
Nesse contexto, o Ministério também tem reforçado a cooperação com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), buscando preservar sua atuação institucional. Foram aportados R$ 10 milhões para recompor parcialmente o orçamento da agência neste ano e há a previsão de mais R$ 20 milhões até agosto, em repasses mensais escalonados. “Estamos fazendo uma reorganização orçamentária para garantir que nada pare. Nosso foco é manter o funcionamento das estruturas essenciais e o apoio à ANTT”, afirmou o ministro dos Transportes em exercício, George Santoro.
Ele ressaltou, ainda, que a atuação da pasta segue pautada pela transparência, pela responsabilidade fiscal e pelo compromisso com a entrega de serviços públicos de qualidade à população. “Nós temos desafios a serem enfrentados até o final do ano. Mas podem ter certeza de que vamos procurar preservar ao máximo o andamento do setor”, completou Santoro.



Parceria entre Ministério dos Transportes e o CAF fomenta mapeamento logístico regional (Vitrine 01/07)
Ministério dos Transportes deu mais um passo importante nesta terça-feira (1º) rumo a um planejamento logístico integrado de longo prazo. A pasta assinou com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para realizar estudos junto aos estados brasileiros, no sentido de aprimorar a elaboração do Plano Nacional de Logística 2050 (PNL). Esta é a primeira vez que o Brasil conta com um gerenciamento do setor, que abrange todas as regiões.
“A partir desse trabalho, com acesso a mais informações, teremos também muito mais precisão na identificação da origem e dos fluxos das cargas no Brasil. Isso representa uma grande evolução em relação ao que tínhamos no passado”, afirmou o ministro dos Transportes em exercício, George Santoro.
Com aporte de US$300 mil do CAF para a realização da pesquisa, a iniciativa irá mapear as principais demandas e gargalos regionais.
“Acreditamos que o futuro da logística no Brasil passa por um planejamento estruturado, conectado com as vocações regionais e os desafios de infraestrutura”, disse Estefanía Laterza, representante do CAF no Brasil.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Transportes e Mobilidade, Fábio Damasceno, acredita que uma cadeia logística mais eficiente permite ao Brasil competir em nível global. Ele ressaltou a importância de alinhar os investimentos, evitando casos em que a unidade federativa e a União atuem em rodovias paralelas, quando o ideal seria sincronizar as ações.
“É muito importante para orientar todos os estados sobre onde concentrar os melhores investimentos, seja em rodovias, ferrovias, portos ou aeroportos”, pontuou Damasceno.
                                                                                                    Escuta ativa
O PNL 2050 será lançado no segundo semestre de 2025. A sociedade civil tem até 18 de julho para contribuir na construção do plano, por meio da plataforma Participa + Brasil, do Governo Federal. As diretrizes estão sendo elaboradas com base nas determinações do Planejamento Integrado de Transportes (PIT), instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em maio do ano passado, por meio do Decreto n.º 12.022/2024, que busca ampliar a competitividade nacional, promover o desenvolvimento regional e fortalecer a integração do território.
“A grande novidade trazida pelo decreto é a governança interministerial. Por força dessa governança, o PNL deixa de ser um documento setorial e passa a representar um compromisso do Governo Federal”, conta a subsecretária de Fomento e Planejamento do Ministério dos Transportes, Gabriela Avelino.
“O planejamento nacional de longo prazo do setor de transportes passa a ser um compromisso de Estado”, concluiu.
Também participaram do evento o secretário-executivo adjunto do Ministério de Portos e Aeroportos, Fábio Lavor, e o diretor de Mercado e Inovação da Infra S.A., Marcelo Vinaud.



CBF começa a definir logística para o Mundial de 2026 (Vitrine 01/07)
Tão logo assegurou a vaga no Mundial de 2026, o Departamento de Seleções da CBF iniciou os preparativos visando à participação do Brasil na competição. Nos últimos dias, Sérgio Dimas, supervisor geral da CBF, e Guilherme Passos, fisiologista, estiveram nos Estados Unidos visitando e inspecionando possíveis locais de treinamento e hospedagem da delegação.
Como parte da preparação da equipe para o torneio, a CBF mapeou vários locais que poderão abrigar o Brasil durante a Copa do Mundo, que será disputada na América do Norte, com sedes no Canadá, Estados Unidos e México. Pela primeira vez o principal torneio da FIFA terá 48 países representados por suas respectivas seleções.
Para Rodrigo Caetano, coordenador executivo geral das Seleções Masculinas da CBF, esta etapa é primordial para os objetivos do Brasil na competição:
“Assim que confirmamos a classificação matemática para a Copa, disparamos nosso planejamento em busca de identificar os melhores “base-camps” (bases operacionais das equipes, compostas por instalações de treino e alojamentos da Fifa), para quando tivermos o sorteio dos grupos em dezembro. A ida do Sérgio Dimas e do Guilherme procura também identificar o que a gente chama de “base-camp CBF”, que vai ser onde faremos a nossa fase preparatória”.
O objetivo principal da viagem é buscar melhor qualidade de gramados, hotéis, facilidades de logísticas, a menor diferença possível de fuso e outros fatores que poderão influenciar positivamente no desempenho da Seleção. Identificadas e mapeadas essas opções, a decisão deverá ser tomada antes mesmo do sorteio, pois várias seleções estão em busca de seus locais de preparação.
“É obrigação nossa ter essas opções levantadas. Uma Copa do Mundo se ganha e se perde dentro de campo e fora dele. Nosso trabalho é planejar, identificar todas as possibilidades e estarmos atentos a todos os detalhes, para que no período da Copa tudo corra rigorosamente conforme o desejo da comissão técnica do Carlo Ancelotti. E também darmos as melhores condições para os atletas, não só no período da disputa, mas também naquele período preparatório da última data-fifa de junho”, completa Rodrigo Caetano.
Cícero Souza, gerente de Seleções Masculinas, traçou o mapa com as melhores rotas e locais que possam abrigar a seleção canarinho
“Entender as condições atuais e as melhorias necessárias em cada uma das principais possibilidades de sedes de treinamento da seleção durante a Copa do Mundo nos permite mapear os ambientes e dotar de estrutura apropriada todos os cenários possíveis, para que nossas áreas estejam em condições de trabalhar em excelência, seja a parte técnica, área de saúde, análise de desempenho, etc.”
Com o planejamento em mãos, Sérgio Dimas e Guilherme Passos foram verificar in loco as condições dos possíveis locais. A primeira parada foi em Orlando, no estado da Flórida, região dos EUA que conta com grande número de brasileiros e que foi utilizada pelo Brasil na preparação da Copa América de 2024. Houve a inspeção de hotéis e de locais de treinamento na cidade e em localidades próximas, além do estádio para a realização de amistosos e jogos-treino.
Depois a dupla brasileira viajou para Seattle, uma das maiores cidades do país, na costa noroeste do Pacífico, próxima da fronteira com o Canadá, um dos chamados “base camp” da Fifa e que foi sede também da Copa do Mundo de Clubes. A visita dos representantes da CBF se encerrou em Portland, onde fica a sede da Nike e que também poderá ser um dos locais indicados pela Fifa.

 


A maioria das empresas no Brasil está buscando reduzir o impacto ambiental da logística, segundo estudo inédito da SimpliRoute (Jornal Itaquera 16/06)
No Brasil, cerca de 59% das empresas declaram ter ações específicas para reduzir impactos ambientais na logística, segundo o State of Logistics, estudo inédito organizado pela SimpliRoute. O país se destaca em relação a outros países da América Latina, onde a média de empresas que adotam essas iniciativas é de 36%.
Além disso, a quantidade de emissões de CO2 é um dos principais ​​indicadores-chave de desempenho (KPI) para 24% das empresas, ao lado de indicadores como satisfação do cliente, custos e tempo de entrega.
“Observamos um aumento crescente na preocupação com os impactos ambientais gerados pela logística. Mas esse número ainda é baixo frente às exigências do mercado e a urgência climática que vivemos na atualidade”, afirma Javiera Lyon, COO da SimpliRoute.
Essa é a segunda edição do estudo State of Logistics realizado pela SimpliRoute, líder em roteirização inteligente na América Latina, em parceria com o Instituto Tecnológico de Monterrey, principal instituição privada do México, reconhecida globalmente. O estudo completo está disponível para download no link: https://simpliroute.com/pt/state-of-logistics
                                                                     Sobre a SimpliRoute
A SimpliRoute é uma empresa de tecnologia para logística, fundada em 2014. Com mais de 1000 clientes em 26 países, em dois continentes, oferece soluções personalizadas para otimização de rotas, redução de custos operacionais e melhoria da eficiência das operações logísticas, atendendo companhias de todos os portes. Suas soluções utilizam inteligência artificial e algoritmos avançados para o planejamento de rotas, permitindo monitoramento em tempo real e melhorando a tomada de decisões dos clientes.





Movimentação portuária bate recorde por dois meses seguidos (Agência Brasil 12/06)
A movimentação nos portos brasileiros foi recorde, tanto no mês de abril como no acumulado do ano. Com isso já são dois meses consecutivos de melhores resultados na série histórica, segundo os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Na comparação entre a movimentação portuária registrada em abril de 2025 com abril de 2024, o crescimento ficou em 1,12%. Foram, ao todo, 107,6 milhões de toneladas de cargas.
No acumulado do ano, de janeiro a abril, a movimentação alcançou 412 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, este foi o melhor abril da série histórica. “E pelo segundo mês consecutivo, estamos batendo recorde de movimentação de cargas”, destacou o ministro Silvio Costa Filho, em nota divulgada pela pasta.
                                                                    Dados estatísticos
De acordo com os dados estatísticos, a navegação por longo curso, que inclui exportação e importação, registrou crescimento de 1,71% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram 76,6 milhões de toneladas de cargas.
Já na cabotagem, que é a navegação entre portos do país, a movimentação chegou a 23,3 milhões de toneladas.
A navegação interna, que abrange as vias navegáveis do interior do Brasil (rios, lagoas, lagos, canais, enseadas) movimentou 7,6 milhões de toneladas.
                                                             Portos públicos e privados
Nas instalações portuárias privadas (terminais autorizados) o crescimento em abril ficou em 4%, na comparação com abril de 2024 – resultado que corresponde a 69,8 milhões de toneladas.
Nos portos públicos, a movimentação registrada no mesmo mês ficou em 37,8 milhões de toneladas.
Tendo como base o tipo de produtos, graneis sólidos apresentaram alta de 2,27%, movimentando 65,1 milhões de toneladas. Já o crescimento da movimentação de granéis líquidos ficou em 1,94% (25,7 milhões toneladas de cargas).




Novo ramal ferroviário em SP vai economizar 3 dias de viagem para o transporte de etanol (Exame 12/06)
A Ultracargo inaugurou nesta quinta-feira, 12, um ramal ferroviário em Paulínia, no interior de São Paulo, que facilitará o transporte de etanol de milho entre Centro-Oeste rumo e Sudeste. A economia de tempo deverá ser de três dias.
"O desvio faz com que o processo de carregamento e descarregamento pagamento seja muito mais rápido, porque você entra com a composição inteira e sai com ela inteira", explica Fulvius Tomelin,  presidente da Ultracargo.
Sem um desvio, é preciso separar os vagões da composição e depois reconectá-los, o que gera mais tempo e custos.
"Do Mato Grosso, a 1.600 km de distância, até Paulínia, você consegue diminuir quase três dias de ciclo somente pela existência de desvios eficientes, tanto em Rondonópolis como nós temos, como esse desvio em Paulínia. Em uma ferrovia, isso é muito substancial", afirma Tomelin. Ele não estimou o quanto isso pode representar em termos de custo.
O trecho tem 4,4 km de linhas férreas, 14 posições de carga e 28 de descarga, e está conectado à malha ferroviária da Rumo. O transporte será realizado por composições de até 80 vagões, com trens carregados tanto na ida quanto na volta.
A operação poderá movimentar até 6 milhões de metros cúbicos de produtos por ano, sendo 3 milhões de m³ de etanol e 3 milhões de m³ de derivados.
Desde 2023, o projeto recebeu um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões. A obra busca facilitar o escoamento do etanol de milho, produto que ganha força no mercado nacional e já corresponde a cerca de 20% do etanol produzido no país.
O Brasil já é o segundo maior produtor mundial de etanol de milho, segundo o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Na safra 2024/25, a produção nacional cresceu cerca de 30%, saltando de 6,3 para 8,2 milhões de m³. Somente o estado do Mato Grosso alcançou 6,70 bilhões de litros de etanol, sendo 5,62 bilhões provenientes do milho — crescimento de 17% em relação à safra anterior.
"O etanol de milho começou, de forma incipiente, há seis ou sete anos e hoje já perfaz 20% da produção de etanol nacional
                                                                          Outras obras da Ultracargo
Além do desvio em Paulínia, estão previstas para 2025 a entrega de um novo trecho de linhas férreas e a expansão da capacidade de armazenagem em Rondonópolis (MT); a expansão em Santos (SP); e a inauguração do terminal de Palmeirante (TO), que fortalecerá a logística de combustíveis no Arco Norte.
“Nosso foco é integrar modais, otimizar rotas e destravar o potencial competitivo do Brasil. Corredores logísticos como o que liga São Paulo ao Mato Grosso e o que conecta Maranhão e Tocantins ajudam a reduzir gargalos, custos logísticos e impactos ambientais", diz Tomelin.




ANTT recebe contribuições para debater índice de saturação das ferrovias concedidas (Ministério dos Transportes 11/06)
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promove a Reunião Participativa nº 6/2025 para discutir a proposta de uma nova metodologia para cálculo do Índice de Saturação da Ferrovia (ISF). O encontro será realizado na próxima quinta-feira (6/12), às 14h, em formato híbrido (presencial e online), no auditório da ANTT e com transmissão pelo canal oficial da Agência no YouTube.
A reunião apresenta e consolida os critérios técnicos e operacionais aplicáveis à apuração do ISF, no âmbito dos contratos de concessão do serviço público de transporte ferroviário de cargas. A proposta traz maior previsibilidade e proporcionalidade ao considerar componentes da saturação ferroviária, tais como os movimentos sazonais, flutuações de mercado e demandas dos usuários por curto prazo, sem garantia da respectiva entrega de carga.
Além do encontro presencial, o prazo para envio das contribuições por escrito se estende até às 18 horas (horário de Brasília) do dia 23 de junho de 2025. As informações relativas ao objeto da RP nº 6/2025 e as orientações sobre os procedimentos relacionados à participação nas sessões estão disponíveis no sistema ParticipaNTT.
Não é necessário credenciamento prévio dos jornalistas específicos em acompanhar o encontro.
                 SERVIÇO
Reunião Participativa nº 06/2025
• Brasília/DF (presencial e virtual)
• Dados: quinta-feira, 12 de junho de 2025
• Horário: 14h
• Local: Auditório da ANTT – SCES, trecho 03, lote 10, Projeto Orla
• Capacidade: 353 lugares


Sistema Transporte apresenta Coalizão pela Descarbonização à ANTT (Agência CNT 08/05)
O Sistema Transporte se reuniu, nesta quarta-feira (6), com o Comitê de Desenvolvimento de Sustentabilidade de Ferrovias e Rodovias da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para apresentar a Coalizão do Transporte pela Descarbonização – uma iniciativa que busca impulsionar a transição energética no setor de transporte e logística no Brasil.
Formada por mais de 50 instituições e empresas, a Coalizão tem como objetivo desenvolver soluções práticas, integradas e sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa no transporte. A proposta está alinhada aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil para neutralizar suas emissões até 2050. A iniciativa é liderada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), o Grupo Motiva (antiga CCR) e o Insper.
Durante o encontro, o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira, destacou o protagonismo do Sistema Transporte na elaboração do estudo técnico desenvolvido pela Coalizão, que reúne propostas concretas para reduzir as emissões em toda a cadeia da mobilidade. “Houve uma mobilização significativa da base do Sistema, que contribuiu de forma decisiva para a construção do conteúdo final do material”, afirmou.
O estudo propõe uma estratégia nacional para a descarbonização do transporte, com foco em modernização da infraestrutura, renovação de frotas, incentivo ao transporte coletivo, ampliação do uso de biocombustíveis e aceleração da eletrificação dos modais. As recomendações também consideram as diferentes realidades regionais do país, propondo soluções que tornem o transporte mais sustentável, eficiente e inclusivo.
Durante a reunião, Vinicius Ladeira também fez o convite oficial para o lançamento do estudo, que ocorrerá no dia 12 de maio, na sede da CNT, em Brasília.
A Coalizão está conectada às discussões globais sobre o clima e à agenda da COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA). A expectativa é de que o grupo se consolide como um espaço permanente de articulação entre governo, setor produtivo e sociedade civil, contribuindo para o avanço da sustentabilidade na mobilidade e na logística do país.
Participaram da reunião o diretor adjunto nacional do SEST SENAT, Vinicius Ladeira; a gerente executiva governamental da CNT, Danielle Bernardes; o chefe de Relacionamento com Stakeholders da Motiva, Lucelio de Moraes; além de representantes da ANTT, do Ministério dos Transportes, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e da MoveInfra.




Logística e tecnologia para escoar a produção (Governo de SP 28/04)
Mil quilômetros de estradas rurais em São Paulo serão recuperados até 2026 por meio do Programa de Logística Rural do governo estadual, totalizando investimentos acima de R$ 200 milhões. Também estão previstas construções de pontes metálicas e de concreto, além de novos centros de distribuição e de comércio de produtos agrícolas. Já foram assinadas as ordens de serviço das 20 obras iniciais, orçadas em R$ 18 milhões.
“É o agro que nos coloca na liderança nas exportações, é o agro paulista que representa 20% do agro no Brasil e é em São Paulo que estamos avançando. Tivemos excelentes resultados no ano passado e vamos continuar crescendo em 2025, com investimentos em irrigação, na conectividade e logística, usando os instrumentos que estão à nossa disposição, como o Desenvolve SP. Ninguém segura o agro de São Paulo e vamos dar o exemplo para o Brasil”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, em fevereiro, quando anunciou os investimentos iniciais do programa.
O Logística Rural é em grande parte baseado em parcerias com os governos municipais. Prefeituras que aderirem ao programa receberão equipamentos – motoniveladoras, caminhões, retroescavadeiras, rolo compressor, entre outros – para a execução de obras de conservação das estradas rurais.
O programa é também a oportunidade para que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento atenda antiga demanda dos municípios para a substituição de pontes de madeira por estruturas de concreto ou metal – que suportam maior peso e, assim, contribuem para uma melhor eficiência do escoamento da produção agrícola e redução de atrasos e perdas na produção. Só neste ano, a previsão é de investimento de R$ 45 milhões em obras de 45 pontes padronizadas.
Também estão no escopo do AgroLogística – que reformula e moderniza o programa anterior do governo que tratava de logística rural, o Melhor Caminho – a instalação de centros de distribuição e de comercialização de produtos agrícolas, além da construção de silos para estoque adequado de produtos.
O governo de São Paulo também firmou convênios com 51 municípios para a aquisição de máquinas agrícolas destinadas a pequenos produtores, dentro do programa Patrulha Rural. O investimento é de R$ 16,2 milhões em maquinários como composteiras, retroescavadeiras e pás-carregadeiras. O objetivo é dar condições para o incremento da renda da agricultura familiar.
                                                                                           Maior conectividade
Além de melhorias na logística, outra frente essencial para o desenvolvimento do agro paulista é a conectividade. É fundamental ter acesso a internet de qualidade, tanto para realizar as mais diversas tarefas ligadas ao cotidiano das atividades agropecuárias, a exemplo de acompanhar a previsão do tempo e verificar o preço dos insumos, quanto para adotar avanços tecnológicos, como a agricultura de precisão e o monitoramento remoto.
Pesquisa recente da consultoria McKinsey revelou que 60% dos produtores agrícolas brasileiros vislumbram o aumento de produtividade como principal motor para lidar com as turbulências e alcançar um futuro mais lucrativo. Na visão dos produtores, são duas as alavancas principais para cumprir esse objetivo: a intensificação de práticas agrícolas sustentáveis, com o aumento do uso de produtos de base biológica e técnicas regenerativas, e a adesão a tecnologias e inovações que melhoram a gestão do campo.
O governo de São Paulo está atento a esse tema e age para ampliar a conectividade no campo, com foco especial em atender pequenos e médios produtores. Para levar internet de alta velocidade a todos os cantos do território paulista, desenvolve parcerias com a iniciativa privada e organizações representativas, gerando condições favoráveis para atrair a instalação de antenas de internet.
Outra ação estratégica é a integração de programas já existentes, como o Rotas Rurais e o SemeAr. O Rotas Rurais foi o primeiro programa de endereçamento rural da América Latina, desenvolvido pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura, em parceria com o Google, usando a tecnologia Plus Code. Por meio desse programa, muitas propriedades rurais foram colocadas no mapa – literalmente, pois o processo envolveu até a definição de Códigos de Endereçamento Postal (CEP). Já o SemeAr desenvolve soluções tecnológicas para pequenos e médios produtores, impulsionando conectividade, inteligência artificial, sensoriamento remoto, automação e rastreabilidade.




Tarifaço impacta logística brasileira, mas pode ser bom (Estado de Minas 24/04)
Empresas do mundo todo estão atentas ao cenário de tensão comercial que parece estar longe do fim, com os Estados Unidos impondo tarifas de até 145% sobre produtos chineses, e a China retaliando com taxas também elevadas, de 125%, sobre produtos americanos. No total, 185 países estão sendo impactados pelas tarifas comerciais anunciadas no início de abril pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O Brasil não escapou ileso e foi afetado com tarifação de 10% em alguns setores e 25% sobre o aço nacional, um dos principais materiais que o país exporta para os estadunidenses.
Mesmo que o Brasil tenha tido uma das menores taxas aplicadas, a reação na cadeia produtiva é real e impacta a logística brasileira. Na indústria automotiva, por exemplo, montadoras como a Stellantis, que é dona das marcas Chrysler, Jeep e Dodge, paralisou temporariamente (até o final de abril) a linha de produção de suas fábricas no México e no Canadá. A decisão também terá reflexos em plantas americanas que fornecem componentes para essas unidades.
Segundo o especialista em logística emergencial, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, a verdade é que a indústria como um todo ligou o sinal de alerta nas duas pontas: “Se de um lado, o maior parceiro para venda de produtos industrializados do Brasil são os EUA e com taxa de 10% deve-se perder em competitividade, do outro lado, está o maior concorrente da indústria brasileira que é a China, e que pode desviar sua produção para o Brasil, acirrando ainda mais a competição no mercado interno”, explica.
Ainda segundo ele, no meio desse “tabuleiro” estão as operadoras logísticas que transportam as cargas, componentes, peças, maquinários, grãos, medicamentos, roupas e bens de consumo. “O real impacto deste cenário só será mensurado quando os preços se estabilizarem. Nesse momento, a incerteza enfraquece a indústria e prejudica o mercado, que não sabe se precisa ser mais agressivo e fazer estoque ou esperar, contando com uma baixa das tarifas ali na frente”, destaca o executivo da Prestex.
Mas, para Marcelo Zeferino, é preciso ver o copo meio cheio e transformar a dificuldade em oportunidade. Ele lembra que no setor automotivo a China não tem fábrica no Brasil e a logística de peças, componentes, maquinário, a chamada logística de spare parts (gestão de peças de reposição) se tornará muito relevante. “Uma coisa é certa: o estoque será ainda mais just in time, demandando uma logística mais personalizada e assertiva, com alta performance, para que a cadeia tenha uma flexibilidade no atendimento. Algumas empresas americanas estão inclusive antecipando compras de produtos manufaturados do Brasil. As operadoras logísticas que estiverem preparadas para atender às demandas emergenciais, sairão na frente”, ressalta o CCO.
Especializada em logística emergencial B2B, há 22 anos no mercado, a Prestex atende todos os segmentos e acompanha de perto a movimentação comercial das indústrias. “Já temos aeronaves de sobreaviso e estratégias predefinidas para atender rapidamente às demandas das empresas. As próximas semanas serão decisivas”, conclui.
A aposta no modal aéreo pela Prestex se deve à agilidade, segurança, cobertura global, possibilidade de rotas alternativas e procedimentos rigorosos de segurança,  que minimizam riscos de perdas e danos. O executivo lembra que a participação do modal aéreo no transporte de cargas nacional ainda representa cerca de 3%, enquanto no exterior já chega a 6%.
O certo é que o setor logístico e a agilidade na entrega desempenham um papel fundamental nos negócios das empresas e no desenvolvimento econômico do país, refletindo no Produto Interno Bruto (PIB) e na geração de emprego. Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), o setor representa 1,8% do PIB nacional e é responsável por 2,3% do total de pessoas ocupadas no país.
A análise final do executivo da Prestex é que o tarifaço apresenta tanto desafios quanto oportunidades substanciais para a logística brasileira. “A visão estratégica, combinada com tecnologia, flexibilidade e habilidade de se adaptar rapidamente, pode elevar o Brasil a um papel-chave na logística global, capturando os benefícios de um ambiente econômico em mudança”, conclui Marcelo Zeferino.




Intermodal 2025 começa com recordes e foco em inovação logística e sustentabilidade (Estadão 23/04)
A 29ª edição da Intermodal South America começou nesta segunda-feira (22), no Distrito Anhembi, em São Paulo, consolidando-se como o principal ponto de encontro da cadeia logística da América Latina. Em um cenário de intensa movimentação nos corredores e cerimônias de abertura lotadas, o evento registrou números expressivos logo no primeiro dia: mais de 500 marcas expositoras, 53 empresas estreantes e expectativa de receber até 46 mil visitantes até o encerramento, na quarta-feira (24).
Estiveram presentes no Intermodal 2025 o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro; ministra substituta de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori e, representando o Governo do Estado de São Paulo, o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima.
Segundo Fernando D’Ascola, head de negócios do portfólio de Infraestrutura e Tecnologia da Informa Markets e um dos organizadores da feira, a edição de 2025 está 35% maior em relação ao ano passado. “Estamos com um número recorde de marcas e, principalmente, novos expositores. Empresas que nunca estiveram aqui ou que voltaram após anos. Só no segmento de empilhadeiras, por exemplo, conseguimos acomodar marcas de última hora com grande esforço logístico”, afirmou.
George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, reforçou que “foram R$ 30 bilhões aplicados em rodovias federais não concedidas nos últimos dois anos. Temos também a maior carteira de concessões rodoviárias do mundo e expectativa de ampliar em 60% os quilômetros concedidos até o fim de 2026. Nas ferrovias, avançamos com os projetos de concessão para o Arco do Sudeste e o corredor Leste-Oeste da Bahia”.
Mariana Pescatori, ministra substituta de Portos e Aeroportos, destacou que “temos R$ 19 bilhões previstos para este ano, com 21 empresas programadas para leilões portuários. A BR do Mar, cujo decreto será assinado em maio, deve impulsionar ainda mais o setor de cabotagem, que cresceu 25% em 2024. Reformulado, o projeto garante mais segurança jurídica para os investimentos nos transportes marítimo e aquaviário”.
                                                                                          Inovações e tendências
Entre os principais destaques tecnológicos da edição, o uso de inteligência artificial aparece como um dos temas mais recorrentes e promissores. “A IA está transformando os trâmites burocráticos, otimizando recursos humanos e aumentando a eficiência dos processos logísticos. Ela veio para ficar e já está sendo aplicada por diversos expositores”, destacou o organizador.
Outra atração que chamou a atenção logo no primeiro dia foi o lançamento de empilhadeiras movidas a hidrogênio, sinalizando o avanço da pauta da sustentabilidade no setor. “Hoje temos equipamentos a gás, elétricos, a combustão — e agora, a hidrogênio. Os expositores estão acelerando essa transição e apresentando, aqui, soluções que nunca haviam sido exibidas na Intermodal”, completou.
                                                                    Internacionalização e parcerias estratégicas
A presença de visitantes e marcas de mais de 90 países reforça o papel da Intermodal como catalisadora da internacionalização da logística brasileira. “Visitamos recentemente o Porto de Barcelona e temos portos americanos se preparando para participar da edição de 2026. Essa conexão global é fundamental para alavancar o setor na América Latina”, disse D’Ascola.
A feira também se consolida como ambiente estratégico para investidores que buscam projetos sólidos no Brasil. “O que ouvimos nos estandes é que os investidores existem — o que eles buscam são oportunidades reais e bem estruturadas. E o evento proporciona esse espaço de conexão e visibilidade”, afirmou.
                                                                                Expectativas para os próximos dias
Com programação intensa, os próximos dois dias prometem manter o ritmo. Os organizadores já falam em desafios positivos: atender à demanda crescente por espaços maiores para expositores que desejam ampliar suas demonstrações. “Há empresas que, mesmo com estandes de 150 m², não conseguiram trazer tudo que gostariam. Para 2026, teremos que rever toda a planta. A procura é grande, o entusiasmo é ainda maior”, finalizou D’Ascola.
A Intermodal South America 2025 acontece até 24 de abril, das 13h às 21h, com entrada gratuita para profissionais do setor previamente credenciados.




Com investimentos do Novo PAC, Ministério dos Transportes entrega mais um viaduto na BR-470/SC (Ministério dos Transportes 31/03)

O Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entrega, nesta segunda-feira (31), mais um viaduto na BR-470/SC, em Blumenau, no Vale do Itajaí. A nova estrutura, localizada no km 48, no bairro Fortaleza, no lote 3 da rodovia, amplia a capacidade de tráfego no trecho e proporciona mais segurança para os motoristas que utilizam a rodovia.
O viaduto recebeu investimento do Governo Federal de aproximadamente R$ 16 milhões, com construção de pilares e vigas, rampas de acesso, pavimentação e sinalização, além de quatro alças de acesso e duas rotatórias, facilitando a separação do trânsito local e o tráfego de longas distâncias.
Dos 27 viadutos previstos na duplicação da BR-470/SC, dezoito estão concluídos. Com um orçamento total de aproximadamente R$ 1,58 bilhão, montante contemplado pelo Novo PAC, o Governo Federal investiu R$ 173 milhões apenas no último ano, garantindo avanços significativos na obra, que beneficia cerca de 30 mil motoristas catarinenses diariamente. 
                                                                                       Importância econômica
A BR-470/SC é considerada o principal corredor logístico de Santa Catarina, conectando as regiões Oeste e Meio-Oeste ao litoral norte do estado, onde estão localizados os portos de Itajaí e Navegantes, além do aeroporto de Navegantes.
A rodovia tem papel estratégico no transporte de produtos de exportação e importação, como matérias-primas, grãos, carnes, madeira e móveis, fundamentais para a economia catarinense.
                                                                                           Próximas entregas
A previsão do DNIT é finalizar os serviços nos lotes 1 e 2 ainda em 2025, incluindo mais dois novos viadutos, em Gaspar (km 35) e Navegantes (km 4). A entrega do trecho, que abrange as cidades de Navegantes, Ilhota, Gaspar, Blumenau e Indaial, está prevista para 2026.  Ao todo, o empreendimento soma mais de 82% de conclusão e 62 quilômetros entregues e duplicados.  




Portos do Arco Norte transportaram 47,4% de todo o milho exportado pelo país em 2024, superando outros corredores (Amport 27/03)
De acordo com o Anuário Estatístico da ANTAQ divulgado em fevereiro deste ano com os dados consolidados de 2024, os portos privados do Arco Norte - que inclui os portos da região Norte e Nordeste acima do paralelo 16ºS - movimentaram 52,3 milhões toneladas de soja e milho para exportação em 2024.
Desse total, foram exportadas 18,4 milhões de toneladas de milho, o correspondente a 47,4% de toda a exportação de milho no país; e 34,4 milhões de toneladas de soja, ou o equivalente a 35,3% do total nacional. Os percentuais impressionam, pois superam todos os outros corredores do país, inclusive Santos, que exportou 16,7 milhões de toneladas de milho em 2024 (o correspondente a 42% do total nacional); e 27,9 milhões de toneladas de soja (28,3% do total de exportações no país em 2024).
Segundo o diretor presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), Flávio Acatauassú, o resultado mostra como o setor é resiliente e trabalha com afinco para crescer de forma consistente e constante, mesmo em um cenário de seca extrema, como se observou em 2024.
“Somos resilientes e estamos preparados para acelerar nosso crescimento ano a ano. Em 2024, passamos por inúmeros desafios, com um período extremamente seco que nos impactou, mas não nos imobilizou. Trabalhamos, como sempre, com amplos investimentos em infraestrutura, com sustentabilidade e preocupação ambiental”, explicou o executivo.
Apesar dos resultados positivos, os representantes dos portos privados do Arco Norte reforçam a necessidade de investimentos para que o período de seca cause o mínimo de impactos para a navegação na região.
“A dragagem dos pontos críticos do Rio Tapajós, a ser realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), é extremamente necessária para que naveguemos de maneira perene, evitando a interrupção no escoamento de cargas no período da seca, que impacta sobremaneira o segmento. Defendemos o desenvolvimento do setor e da economia brasileira, através da correta aplicação de políticas públicas e privadas que possam mitigar os problemas causados pela seca, respeitando o meio ambiente e buscando o bem estar da sociedade como um todo”, detalhou Acatauassú.
                                                                                              Expectativas
O setor fechou 2024 com alta expectativa para 2025. “Atualmente, temos uma capacidade instalada de 52 milhões de toneladas e já há investimentos em andamento para mais 48 milhões de toneladas de granéis. Ou seja, teremos uma capacidade de embarque de cerca de 100 milhões de toneladas de grãos nos próximos cinco anos. Estamos preparados para essa crescente demanda e nos modernizando ainda mais para continuarmos crescendo de forma competitiva”, finalizou o diretor presidente da AMPORT.

                                                                 

 


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